30 de novembro de 2010

Como se comportar no twitter?



O mais famoso microblog tem suas características que fazem com que pessoas sejam mais ou menos seguidas, estas características positivas e negativas veremos neste artigo. A aplicação equivale tanto para pessoas quanto para empresas.

Vou postar o que quiser!

Aquele cara chato que fica o dia inteiro postando bobagens no twitter será que tem mais seguidores do que aquele que posta coisas úteis? Será que todas as pessoas que o seguem querem saber quantas vezes você foi ao banheiro hoje? Ou que chove na sua cidade no interior dos confins? Ou ainda, bom dia no twitter, porquê?

Eu costumo seguir um monte de pessoas em minha conta pessoal, de umas gosto mais de outras menos. As que mais perturbam começam a ser removidas e assim vou criando um cerco de pessoas que estão de alguma forma interligadas comigo, seja por amizade, parentesco ou por interesses. Acredito que esta é a chave do twitter. Você segue quem quiser e que lhe agrada. Se a sua ideia é ter seguidores, pense da mesma forma. O que seria interessante eu postar que meus seguidores fossem gostar? Outras redes sociais incorporaram a ideia do "o que estou pensando", então vejo o Orkut como sendo uma rede mais apropriada para contatos mais pessoais, ou seja, postar lá que você foi 300 vezes no banheiro este mês.

Relevância é tudo

As pessoas lhe seguem por que é relevante a elas. Você por algum motivo despertou o desejo desta pessoa em ver o que você pode trazer de benefícios a vida dela. Sejam intelectuais, emotivos, engraçados, enfim, algo atraiu esta pessoa. A relevância é tudo. Traga aos seguidores o que eles querem que você poste, sei que não é fácil de encontrar esta chave, se fosse todos teriam milhões de seguidores, mas busque a sua.

O twitter não é chat!
 
O seu amigo manda uma mensagem para você, claro que deve responder. Agora não vá começar uma conversa de horas com o fulano que você não vê a 10 anos. Seus amigos podem querer ouvir a história, mas nem todos o querem.

Notícia quentinha
 
Se você é assíduo usuário do twitter deve ter reparado que consegue saber de tudo, absolutamente tudo, o que acontece no mundo em tempo real. Em 11 de setembro de 2001 não havia o twitter para ter contado toda a história, mas podemos nos lembrar da tragédia do Haiti, que muitos de nós ficamos sabendo das informações antes mesmo dos principais meios de comunicação terem publicado. O que isto nos remete? Que podemos usar o microblog como ferramenta de divulgação para nossas benfeitorias. No twitter da @oficinadanet você sabe de todas as novidades do site, sabe quais notícias, artigos, eventos e empresas estão participando, minutos depois que foram postadas. É isto que o twitter tem de bom. Informação boa e rápida, no tempo em que elas acontecem. Vivemos em um mundo globalizado cada vez mais com menos tempo para desperdiçar, ferramentas como esta nos ajudam a salvar algum tempo. Siga os jornais que você costumeiramente lê, verá que as principais manchetes lá também estão.

Cuidado no que falar

Cuidado em cada um dos 140 caracteres digitados. O provérbio já dizia: "Há três coisas que jamais voltam: a flecha lançada, a palavra dita e a oportunidade perdida". No twitter não é diferente. A twittada postada não volta, e assim que pessoas perdem empregos e até mesmo são processadas. Aqui no Oficina da Net noticiamos dois casos, da estagiária que insultou o povo do nordeste, e do funcionário que insultou torcedores. Antes que você seja a próxima "vítima", se é que assim pode ser chamado, releia seus caracteres antes de apertar o botão. #ficadica.

Não perturbe

Se uma pessoa/empresa não lhe segue, não fique perturbando-a. É escolha livre desta pessoa não lhe seguir, então pare de atormentar a lista de "Mentions" desta. Seja relevante para esta pessoa que talvez ela começará a lhe dar um valor melhor.

Se pararem de lhe seguir não fique com raiva da pessoa

Quando as pessoas param de lhe seguir é justamente por que você não faz mais "sentido" a esta. Traga de volta o motivo que fez esta lhe seguir, veja quais foram seus erros para que você recebesse o "unfollow" e não torne a pessoa seu pior inimigo, o problema às vezes pode ser você!

Busque referências

Saiba como pessoas ícones da internet no Brasil usam as redes sociais. As dicas que eles oferecem podem muito bem serem aproveitadas, consumidas. No final deste texto colocaremos algumas pessoas que consideramos "top" no que atuam. Aprenda então com quem sabe.

Referência de pessoas

Aprender a criar e ganhar dinheiro com blogs: @escoladinheiro

Mídias sociais: @interney
@renedepaula

SEO: @fabioricotta
@mestreseo

E-commerce: @mauriciorj

Recursos Humanos: @zetaprobus / @buscarh

Gestão: @midiaegestao

Entretenimento: @radio_rh / @cinegestao


Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/

A Geração Y tem jeito?

Sidnei Oliveira

A cada encontro, workshop e palestra que apresento, sou questionado sobre as características dos jovens de hoje, conhecidos como Geração Y. A principal preocupação quase sempre é como orientar os jovens de forma que não percam suas melhores características?

Talvez já tenhamos passado da hora de discutir sobre como “dar um jeito” na Geração Y.

O que temos agora é um cenário estabelecido, com comportamentos sedimentados pelo “jeito” que lidamos com esta geração quando ela ainda estava em formação. Devemos nos adaptar a este novo cenário, afinal, muitos comportamentos atribuídos a Geração Y, fazem parte de nosso cotidiano, independente da geração. Por exemplo, muito se fala da capacidade de realizar diversas coisas ao mesmo tempo - os multitarefas – qualquer pessoa hoje é um pouco assim, assiste um programa na TV enquanto está respondendo um email no notebook ou atende o celular enquanto está dirigindo.

A Geração Y cresceu de forma diferenciada. São jovens completamente conectados, que possuem uma grande intimidade com as novas tecnologias de comunicação ( internet, celulares e redes sociais). Eles valorizam muito os relacionamentos e buscam participar de experiências inovadoras. Gostam de desafios onde possam usar todo seu potencial e que proporcionem feedbacks rápidos. São mais pragmáticos, contudo perdem o foco com facilidade.

Eles já começam a liderar o mercado com estas características, contudo isso representa um grande desafio para os pais, professores e gestores de empresas que ainda não sabem e não se prepararam para lidar com esta geração.

O que é que pode ser feito então?

Diante deste novo cenário é preciso fazer uma auto-crítica nos processos de educação de base, aqueles que começam na família e se estendem pela escola.

Primeiramente nós, como pais, precisamos sair da postura passiva e voltar a protagonizar a educação. Já não podemos mais “terceirizar” a educação de nossos filhos, acreditando que apenas colocando-os em um excelente colégio estaremos garantindo uma boa educação.

Os modelos educacionais atuais estão sendo colocados à prova, pois são baseados na transferência de informações de forma estruturada e programada. Cada criança que entra na escola recebe informações em doses homeopáticas e orgânicas. O mesmo acontece nos lares, onde os pais acreditam manter o controle ao estabelecer a educação dos filhos a partir da liberação gradual de informações.

Evidentemente nos dias atuais, onde o Google provê toda informação de forma caótica, desestruturada e absolutamente acessível, este modelo não encontra mais cenário e os pais e professores, assim como os gestores nas empresas, estão descobrindo que sua autoridade e poder estão sendo contestados, provocando a sensação de não saber como lidar com os jovens.

O maior desafio talvez seja o de proporcionar um ambiente mais adequado no mercado de trabalho, preparando os jovens para serem os profissionais do futuro - os lideres do futuro.

Estamos em um tempo de mudanças de paradigmas. Os novos comportamentos e expectativas dos jovens profissionais estão pressionando as empresas a adotarem mudanças significativas nas relações com seus empregados. O modelo atual surgiu há mais de 50 anos e não reflete mais a atualidade.

Trabalhar em casa já não é mais um absurdo, principalmente depois do surgimento do notebook, celulares e emails. Conceitos como "dias úteis" e "horário comercial" estão completamente alterados com toda tecnologia digital. O jovem profissional sabe que o trabalho está invadindo sua "vida pessoal", por isso acha natural que "sua vida" também invada o trabalho.

Entre as principais contribuições que esses jovens podem oferecer às empresas em que trabalham certamente está a ousadia para "quebrar paradigmas" e promover inovações que possam diferenciar a empresa no mercado hiper-competitivo. Evidentemente a empresa precisa criar um ambiente propício para isso. Não adianta contratar jovens para inovar e depois exigir deles que façam seu trabalho somente de acordo com os procedimentos estabelecidos, aqueles do tipo: "sempre foram assim e sempre deram resultados".

Este é o grande dilema, pois o conhecimento tácito, adquirido com a experiência funcional, ainda está restrito aos profissionais mais experientes, que relutam em transferir estas experiências para os mais jovens, demonstrando evidente comportamento de auto-preservação.

O jovem da geração Y não convive com este tipo de cenário por muito tempo e isso tem provocado o aumento nos índices de rotatividade das empresas – entenda-se "aumento dos custos de qualificação e reposição do quadro de funcionários". O jovem atual é o primeiro profissional que manifesta a expectativa de conciliar suas "duas vidas", por isso as empresas devem reavaliar muitas de suas diretrizes, pois precisam manter este novo profissional.

Devemos lembrar o tempo todo que os jovens se preparam para empregos que ainda não existem, onde usarão tecnologias que ainda não foram inventadas para resolver problemas que ainda não sabemos que serão problemas.

E-mail marketing em 140 caracteres

Com o surgimento da Internet, a evolução da mídia e as mudanças na gestão de organizações, as cartas físicas deram lugar ao e-mail. Hoje o e-mail já anda perdendo espaço para os serviços de mensagens instantâneas e as redes sociais, mas ainda assim é muito utilizado principalmente em ambientes corporativos. Uma prática que evoluiu também com a era digital foi o e-mail marketing, que dispensa apresentações.

Todo mundo que tem um endereço de e-mail, certamente, já recebeu um e-mail marketing, que muitas vezes torna-se SPAM, mas que também pode trazer informação e conteúdo de qualidade. As redes sociais, por exemplo, utilizam como canal de comunicação, sobre as atualizações do site, o e-mail, por essa questão o correio eletrônico vem ganhando força novamente.

Uma iniciativa desenvolvida pela empresa Frontier tem obtido bons resultados integrando o e-mail marketing às redes sociais, mais precisamente ao Twitter, microblog que comporta 140 toques por postagem. Se o e-mail marketing é a evolução da carta física, a integração com as redes sociais já alça a um novo patamar de tecnologia.

"Eu consigo contabilizar quantas pessoas deram um RT, quem são os principais viralizadores e quantas pessoas clicaram lá. Daí consigo fazer mais ações direcionadas", explica o sócio fundador da Frontier, Edson Barbieri. A ação está em prática há pouco mais um mês tem trazido bons resultados para os clientes.

Dentre os clientes que estão usando essa prática, quatro têm utilizado de uma forma mais intensa, segundo Barbieri, são os que possuem maior potencial para essa prática. A Sams Club é uma das empresas que está entre elas. "Nosso Twitter, por exemplo, recebe novos seguidores a cada disparo de e-mail e, por outro lado, os seguidores que ainda não recebiam e-mails marketing, acabam se cadastrando através de links que postamos no Twitter", diz Fátima Leal, do Marketing da Sams.

Riscos do pássaro azul


Mas afinal, como funciona essa integração? Fácil! O administrador da ferramenta cria um link adaptável ao Twitter que é postado assim que o e-mail é enviado. Com esses recursos, os próprios seguidores da empresa podem fazer a divulgação da informação.

Mesmo tendo um grande potencial para divulgação, ainda há riscos para a empresa que decida aventurar-se no site do pássaro azul. Uma ação de marketing pode tanto ser vista com olhos que lhe dignifiquem retweets, como por outros que não gostem tanto assim e gerem ruídos acerca da empresa "É sempre bom criar áreas para cuidar dessa parte, caso já não haja, para que possam medir a temperatura e interagir ajustando a reação daquela ação, sem agir de uma forma muito agressiva", explica Barbieri.

Além disso, há a necessidade de que a empresa se atente às campanhas que divulga. Ações direcionadas, por exemplo, não podem ser levadas ao Twitter. Existem planos futuros da Frontier para integrar o e-mail marketing também ao Facebook.


Autor: Paulo Gratão

16 de novembro de 2010

Negócios sociais: a revolução das novas mídias

Sua empresa está preparada para as mídias sociais? Quando digo preparada falo em conhecer a própria identidade. E não de ter um perfil no Facebook ou de tuitar notícias. É moda hoje em dia deslocar um estagiário para acompanhar o que se fala do empreendimento no mundo virtual e, eventualmente, sugerir visitas ao site, postar notinhas e assim por diante. Depois, quando não há resultado, os empresários culpam a falta de maturidade das redes e seu público. Eis um caso clássico de miopia digital.

Para dar certo nas novas mídias, você tem de ser dono do que poderíamos chamar de um negócio social. Ou seja, um empreendimento que estabelece raízes e se nutre das trocas nessa nova realidade. Antes de surfar nas redes, a empresa deve conhecer a própria marca profundamente. E identificar o que os clientes realmente amam nela ou qual forma e valores espelham os desejos desse público. Desse modo, você pode oferecer algo palpável, um motivo para seus consumidores se relacionarem com a marca.

Mas prepare-se: esse momento pode ser doloroso. Grande parte das vezes, o que o empreendedor quer não é exatamente o que ele tem. Ou seja, a percepção pública da marca pode ser muito diferente do imaginado. O sucesso nas mídias sociais depende desse posicionamento.

A mesma lógica da sustentabilidade se aplica à nova realidade virtual. Uma empresa sustentável não é aquela que faz eventos de preservação, como forma de compensar o impacto de sua atividade, mas sim quem incorpora os valores ao negócio e, assim, pauta suas ações pelas responsabilidades ambiental, social e econômica.

Um negócio social também se relaciona com seu público virtual com a naturalidade de quem conversa com um amigo. No caso, milhares, talvez milhões deles. Essa nova natureza pressupõe que interagir com uma marca é uma experiência. Ou seja, a via é de mão dupla. A empresa na web 2.0 e além não pode ser um totem inacessível e apenas comunicar suas novidades. O consumidor espera atenção – imediata – e uma troca. De informações, de vantagens e até mesmo de confidências.

Para as pequenas e médias empresas, as mídias sociais representam uma grande chance. Na rede o tamanho é relativo. Marcas pequenas podem concorrer com gigantes. Depende, na verdade, mais delas próprias e de suas estratégias.

É possível sim, alavancar vendas ou fidelizar clientes através das mídias sociais. Mas para isso a empresa deve incorporar suas estratégias na web 2.0 ao planejamento. Tem de estar no DNA do negócio. É preciso estabelecer metas, um orçamento, desenvolver métricas e revisar os resultados com periodicidade. Nesse plano, tem de estar previstos custos com promoções, descontos, brindes, acompanhamento de conteúdo e divulgação.

Não é necessário gastar um dinheirão. O que vale mesmo é a criatividade. Um restaurante, por exemplo, pode promover sua própria Restaurant Week fora de época para seus seguidores do Facebook. Ou ainda oferecer um preço supervantajoso se a história for retuitada um X número de vezes. Uma loja de roupas pode desovar seu estoque parado com descontos especiais a seus seguidores.

Uma loja pode promover sessões de cinema com pipoca e refrigerante, promover debates, serviços a domicílio, aulas e assim por diante. Isso sem contar as promoções em sites de Compras Coletivas. E a empresa pode ainda criar sua própria promoção de compras coletivas em seu site.

Há vários cases de empresas que usam redes sociais de modo criativo e eficiente. Uma cooperativa de táxis londrina passou a agendar corridas através do Twitter.

A Licensed London Taxi Drivers começou a utilizar o micro-blog para passar informações de trânsito e como forma de comunicação entre os motoristas. Alguns seguidores ocasionais, entretanto, começaram a pedir corridas pela rede. Deu tão certo que, pouco tempo depois, a cooperativa lançou um serviço que ficou conhecido como Tweetalondoncab, no qual o usuário informa hora, partida, destino e, se possível, um telefone para contato.

A Starbucks é outro case de sucesso nas redes sociais. E o faturamento bilionário não é decisivo: a equipe dedicada às mídias sociais reúne apenas seis pessoas. O grupo trabalha com foco em ampliar o conceito da marca, o de lugar onde a pessoa mais se sente bem depois da própria casa. Entre as ações, a companhia lançou em março a possibilidade de usuários do Facebook presentearem seus amigos com espressos. E a ideia veio de uma cliente das cafeterias por meio do portal MyStarbucksIdeia.com.

Para a marca, o relacionamento com os clientes por meio das redes sociais é um ganha-ganha. Com uso do Twitter, do Youtube e do Facebook, a Starbucks identifica e soluciona crises, aumenta a confiança de seus consumidores ao ouvir publicamente suas reclamações e consolida sua experiência de marca ao responder rapidamente a demandas, como adicionar Wi-fi gratuito nas lojas. Mais do que alavancar vendas, a estratégia tem como foco fidelizar os clientes. E os resultados têm sido fundamentais. O próprio CEO Howard Schultz declarou que as mídias sociais salvaram a empresa.

Os ganhos são reais e mensuráveis, como mostra uma pesquisa realizada em 2009 pela Wetpaint e Altimeter Group, chamada EngagementDB: as empresas que investiram mais em mídias sociais para estabelecer um canal diferenciado de comunicação com o mercado tiveram um aumento médio de 18% nas vendas em 12 meses; em contrapartida, as menos ativas nas mídias sociais tiveram redução de 6% nas receitas.

Hoje ter seguidores no Twitter, comunidades no Facebook e qualquer tipo de relacionamento com seu público é um verdadeiro patrimônio. Deveria mesmo constar no balanço da empresa, como ativo intangível.

Fonte: Papo de Empreendedor