30 de julho de 2010

Inteligência Emocional: como conquistá-la

Por Aline Souza

Em ano de copa do mundo podemos utilizar o futebol como metáfora da vida para perceber os diversos comportamentos que nos indicam descontrole emocional. A boa notícia é que eles podem ser evitados.

Tivemos exemplos do treinador Dunga, com ataques de nervos durante os jogos e também ao falar com a imprensa, quando na posição dele saber se expor faz toda a diferença. Outros jogadores seguiram a mesma linha, a exemplo de Felipe Melo e de Kaká, também expulso de campo. Fora do esporte, o autocontrole é também indispensável no ambiente de negócios, onde se faz necessário maior percepção das emoções para evitar confrontos e desajustes frutos das diferenças de personalidades naturais em qualquer agrupamento de seres humanos.

Tanto no mundo profissional quanto no mundo familiar, não estamos preparados para tolerar a livre expressão da raiva. Sabemos que pode ser nocivo ao organismo segurar os sentimentos para dentro de si, a raiva precisa ser liberada e contida ao mesmo tempo. Não é fácil. Para Marcia Gonçalves, Gerente de Negócios da On Time Recursos Humanos, “o profissional precisa controlar as suas emoções por mais que esteja em situações de conflito. Bater de frente nem sempre é a melhor saída”. Felizmente, a própria evolução humana nos deu mecanismos internos de controle, dos quais dependemos para não atacar os nossos filhos em momentos de irritação.


Uma boa dose de autocontrole depende de um neurotransmissor chamado serotonina, ligado ao prazer, que dá a capacidade de se controlar racionalmente. Quem comanda os sistemas de contenção da fúria é o córtex frontal, uma parte menos emocional do cérebro.

Para além dessa fisiologia, temos outro importante fator que determina a capacidade humana de se controlar emocionalmente. Estamos falando da cultura, com todo o seu arcabouço ético, legal e religioso que aparece como limitador da destrutividade. Ou seja, os valores e a educação de cada um demonstram muito de sua capacidade de evitar explosões desproporcionais e fora de hora, ainda que elas sejam comuns em momentos de extrema tensão. De acordo com Márcia, em situações de alto grau de pressão, “será necessário dar ênfase na solução do problema e assumir os riscos, o profissional precisa de planejamento, organização e criar um plano de ação”, afirma.

O primeiro passo no domínio da raiva é a auto-avaliação, ou seja, aprender a perceber os primeiros sintomas da raiva torna mais fácil controlar o sentimento. No ambiente de trabalho há várias maneiras de encarar o descontrole do funcionário de acordo com Carlos Alecrim, Diretor Corporativo do IBGEN (Instituto Brasileiro de Gestão de Negócios). Para ele, “existe um erro crônico nas empresas no momento das contratações, pois freqüentemente os profissionais são admitidos por suas competências técnicas e são demitidos por competências comportamentais. Isto mostra que a própria empresa tem dificuldades para gerenciar conflitos”, relata.

O ideal é ter atitudes que podem evitar o sentimento de raiva surgir, como a melhora na qualidade de sono e repouso, práticas de exercícios e pausas no trabalho ao longo do dia. Quando o episódio já estiver acontecendo, o melhor é fazer uso da respiração (expirar menos e inspirar lentamente) para mudar o padrão emocional. Outra dica é dar uma pausa de 15 minutos antes de retomar uma discussão, evitando assim o envio de emails agressivos e julgamentos das pessoas envolvidas, pois o sentimento de raiva vem de nós mesmos e não dos outros.

Paciência, em se tratando de Geração Y, a geração que está na maioria dos escritórios e nas empresas de todo o mundo, é algo que às vezes é confundido com intolerância, seu oposto. Tudo isso porque estes jovens vivem um ritmo intenso de vida desde tenra idade. A impaciência torna-se o maior vilão dessa geração, pois eles acabam se esquecendo de que algumas das melhores escolhas são mesmo fruto de experiência, que só se atinge com paciência. Como explica Carlos Alecrim (foto), “é nestas horas que separamos os homens das crianças. Um bom profissional não precisa ser um “Supermanager”, mas buscar estabilidade emocional, clara comunicação, saber dar e receber feedback, saber trabalhar em equipe, saber ouvir, enfim, ser estável emocionalmente e gostar de gente”, indica. Toda experiência precisa ser vivida para ser conquistada. Os seres humanos se tornam adultos quando somos capazes de dizer: “estou desapontado, mas tudo bem!”. Com isso seguimos aprendendo a usar nossos sentimentos com parcimônia.

Entre tantas competências exigidas, a paciência é aquela que nos auxilia a conviver e nos relacionar com outras pessoas. Ela está diretamente relacionada com a arte de gerir e equilibrar o tempo que temos e utilizamos. A paciência pode ser traduzida em resistência, firmeza e fortaleza nas circunstâncias irreversíveis. A verdadeira paciência não está na espera, mas sim no modo de se comportar enquanto espera. Mais uma vez é indicado avaliar como nos comportamos diante de determinada situação passageira. É preciso buscar ser sempre adequado, gentil, atencioso e animado.

A gestão da raiva nos ensina que é possível olhar os acontecimentos do cotidiano de uma maneira mais realista e positiva, pois nem tudo aquilo que nos parece injusto de fato o é. A raiva bem dirigida é uma maneira essencial de energia que pode ser empregada a favor de indivíduos e grupos.

De acordo com Jorge Matos (foto), Diretor da Human Learning, a maioria das empresas vem trabalhando esta questão com o funcionário a partir da melhor especificação dos perfis dos cargos e avaliando se os ocupantes são as pessoas certas nos lugares certos. Para ele “não existe a pessoa ERRADA no lugar certo, pois uma pessoa pode estar num lugar errado. Pode ser que inclusive não haja lugar certo para uma determinada pessoa. No entanto, não podemos nunca dizer que ela é a pessoa errada” afirma.

Já para Sergio Behnken, Coach e psicólogo consultor da Potencial PSI, tal questão depende do porte da empresa. “Em empresas grandes, geralmente a função de RH é entendida como função de todos os gestores. Ou seja, agindo como consultores internos, os analistas de RH preparam os gestores para atuarem como “braços e olhos” do RH nas suas respectivas filiais ou departamentos. Nas empresas pequenas essa ação é mais imediata por parte do RH já que a sua presença é mais freqüente. Qualquer problema de redução do autocontrole se espalha rapidamente pela empresa e ele pode agir de imediato”, explica Sérgio. O importante, em qualquer situação, é deixar claro para o funcionário (gestor ou subordinado) que ele pode e deve contar com o RH para dividir seus problemas e receber a devida ajuda.

Ainda que nos esportes a raiva seja mais utilizada como benefício, nas empresas prevalecem as regras da civilidade em meio aos conflitos pessoais e corporativos, quando a raiva deve ser posta de maneira racional. O melhor sempre é não ignorar a raiva, mas também não abusar dela.

Dicas dos Diretores Corporativos e Gestores de RH:

1. Descubra se você é a pessoa certa no lugar certo

2. Diminua a ansiedade – o passado é uma ilusão e o futuro uma fantasia.

3. Aprenda a respirar

4. Procure entender mais as coisas – acabe com os preconceitos

5. Desenvolva o seu domínio pessoal

6. Pratique algum esporte para canalizar sua adrenalina

7. Durma bem

8. Alimente-se de maneira saudável

9. Seja gentil

10. Aprenda diversas técnicas, tais como, relaxamento, meditação etc.

11. Entenda os 5 mandamentos básicos da inteligência emocional: Autocontrole, automotivação, respeito, administrar as emoções e a empatia.

12. Finalmente, Viva o AGORA!

27 de julho de 2010

Como otimizar com criatividade sua webcomunicação?

EMAIL Marketing ou Redes Sociais??

Fonte: Blog Lecom

Novamente trazemos, nesta edição do Comunicação Digital, o debate em relação à necessidade e eficácia do E-mail Marketing enquanto ferramenta de Marketing, quando comparado, por exemplo, com as redes sociais.

Um estudo recente, realizado pela ExactTarget, com foco na geração do Milênio, traz alguns resultados interessantes.

Essa geração de consumidores (hoje entre 15 e 24 anos), acompanha em serviços como o Twitter ou o Facebook a atuação da empresa, mas, na hora de concretizar a compra, ainda usa o tradicional Email – especialmente se tiver algum desconto envolvido nessa opção.



Apesar da ascenção das Redes Sociais, o Email ainda é encarado pelo consumidor como a forma menos intrusiva da empresa oferecer seus produtos. Nesta pesquisa, 62% dos respondentes afirmam optar por subscrever a Newsletter da empresa para receber ofertas e descontos, ao invés de procurar esse tipo de informação nas redes sociais (17% buscando no Facebook e apenas 3% no Twitter).

Ou seja, as Redes Sociais ajudam a formar um posicionamento de credibilidade da Marca, mas para oferecer serviços e promoções, um email marketing bem desenvolvido ou uma newsletter que siga os principios básicos de criação deste tipo de ferramenta ainda são a melhor opção.

E falar da importância no desenvolvimento dessas peças nunca é demais, sobretudo depois de vermos os dados apresentados, na última semana, pelo estudo da Litmus: mais da metade das pessoas que recebem um email marketing deletam a mensagem depois de 2 segundos.

Ou seja, é preciso causar um impacto logo no primeiro momento.

Portanto, uma estratégia integrada, que envolva a presença nas Redes Sociais e o Email Marketing é altamente recomendável, e deve levar em conta os seguintes aspectos:

  • No Facebook, o consumidor procura um lado mais descontraído, humano e até de entretenimento da empresa. Ocasionalmente pode até se engajar por conta de alguma promoção ou oferta especial, mas não é a prioridade.

  • No Twitter, esse mesmo consumidor aposta na objetividade imposta pelos 140 caracteres. Obriga as empresas a serem diretas e claras no conteúdo postado, mas acima de tudo, oferece uma oportunidade de acesso sem precedentes às personalidades por detrás da Marca – mostrando disponibilidade em se engajar com o Consumidor, a empresa transmite Credibilidade.

  • Através do Email, o Consumidor quer receber detalhes sobre a atuação da empresa de forma mais personalizada, quase como se fosse algo desenvolvido exclusivamente para ele.

Em suma, não deixe de lado o Email Marketing apenas por conta do crescimento das Redes Sociais. Ao contrário, utilize o conhecimento que adquirir sobre os gostos e preferências do seu Cliente através desse relacionamento no Twitter, Facebook e outras, para criar peças de Email cada vez mais assertivas e de acordo com as necessidades de cada nicho.

Porque, no fundo, no fundo, ele ainda quer algo que sempre fez parte da receita de sucesso para a Qualidade no Atendimento: ser tratado como se fosse o Cliente mais importante da empresa.

E você, qual a sua preferência? Acompanhar pelas Redes Sociais, ou subscrever a Newsletter da empresa?

21 de julho de 2010

Planejamento Estratégico WEB 2.0. Vai encarar?

A palavra chave da web nos dias de hoje é “diálogo”. Chegou a hora das empresas falarem com o consumidor e mais que isso, escutá-los. Mas como? Já falamos de Blog, twitter, facebook, mídias sociais em geral. Agora precisamos saber como planejar. Manoel Fernandes, Sócio da BITES, consultoria focada na gestão de estratégias voltadas à Web 2.0 fala da importância de um Planejamento Estratégico de Web 2.0 e como esse planejamento poderá ajudar a construir uma imagem sólida para a sua empresa.


15 de julho de 2010

Mídias Sociais de A a Z: o que são e quem faz isso acontecer!!

Assista uma seleção de vídeos que fizemos para você e entenda um pouco mais sobre o que são as Mídias Sociais e como elas estão atingindo enorme público e potencializando as relações entre as pessoas e  entre as empresas e as pessoas!!

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Saiba mais sobre o profissional de Mídias Sociais no vídeo abaixo:

13 de julho de 2010

Como mensurar a imagem da sua empresa nas redes sociais?

por Luiz Alberto Ferla*

Blog, Orkut, Youtube, Facebook, Twitter, LinkedIn são palavras que compõem o universo das mídias sociais e já fazem parte da vida de todos nós. Essas ferramentas oferecem a seus usuários a possibilidade de se conectar com amigos, firmar contatos profissionais e, por que não, aproximar totais desconhecidos para compartilhar informações, trocar experiências e descobrir afinidades. No entanto, muitos empresários ainda têm dúvidas quando o assunto é a relevância dessas redes de relacionamento como meio de comunicação para os negócios e neste ponto as certezas cedem espaço para interrogações. Afinal, como medir a imagem de uma empresa nas redes sociais?

Não foi criada ainda uma fórmula mágica ou selo de garantia que comprove a eficácia de uma iniciativa ou outra nas mídias sociais. Para obter respostas e saber se a sua empresa está atingindo o retorno desejado na rede, antes de observar os números que validam e qualificam o retorno das páginas de relacionamento, é necessário fazer as perguntas certas. A primeira delas e a mais fundamental: qual é o seu objetivo?

Como em qualquer plano de negócio que se preze, é necessário ter clareza das metas que se pretende atingir com as atividades na Internet. O passo seguinte é entender que uma coisa é gerar o chamado buzz (barulho), outra bem diferente é ele ser revertido em favor dos seus negócios. Trocando em miúdos, quantidade não é sinônimo de qualidade. E é aí que o bom senso deve prevalecer. A dificuldade em mensurar o impacto nas redes sociais é tentar entender e quantificar o intangível: o sentimento das pessoas que estão do outro lado da tela.

Medir corretamente o "sucesso" nas mídias sociais pode se transformar em uma grande arma para o crescimento da empresa, tanto no mundo virtual quanto no real. A missão não é simples, mas o uso de algumas ferramentas gratuitas de medição, aliadas ao entendimento dos seus objetivos e metas de negócios podem ajudar a cumprir a tarefa.

Credibilidade

No caso de blogs corporativos, vale registrar o endereço em motores de busca especiais de mídia social para ver o resultado em um ranking para termos específicos. O Technorati, por exemplo, serve como ferramenta para monitorar a pontuação da página. Basicamente, ela mede o número de diferentes blogs que fizeram link para a página em um período de seis meses, a quantidade de fãs e a classificação do seu blog. Tenha em mente que é necessário combinar estes números com alguma pesquisa qualitativa, respondendo a perguntas como: Quais blogs estão ligados ao meu? Eles são os blogs que meu público-alvo lê e respeita?

Além do Technorati, ferramentas de busca verticais como Google Blog Search eFeedster, entre outras, acompanham a movimentação na web em tempo real a partir da indexação de conteúdos gerados pelos consumidores. Estes motores de busca muitas vezes permitem que você assine um feed dos seus resultados de pesquisa e colete os resultados diários, o que facilita a análise e avaliação do que está ou não funcionando na sua estratégia.

Dar para receber

Não valorize tanto os números, mas sim o perfil do público com o qual está se relacionando nas redes. Dados comportamentais são um verdadeiro tesouro para quem fornece produtos e/ou serviços. Ferramentas como o Delicious monitoram o número de links que levam ao seu blog, tags e notas. Através desses medidores é possível ver quantas pessoas marcaram o conteúdo, quando o fizeram, e os comentários que foram publicados. A partir dos resultados nos buscadores, é possível descobrir uma boa amostragem do que está sendo comentado sobre a sua empresa fora do seu próprio ambiente online.

Microblog como ferramenta competitiva

Para saber o que está sendo comentado no Twitter sobre a sua marca, produtos e outros temas corporativos de interesse vale conectar os termos de pesquisa no mecanismo de busca do Twitter e monitorar os resultados. Só assim você saberá o que está sendo mencionado sobre a empresa e se são comentários pertinentes ou não.

É tudo uma questão de sentimento

De nada vale a presença online da empresa, se o público-alvo não participa ativamente deste relacionamento. Um dos velhos padrões de medição do sucesso de um site eram os pageviews, mas isso é inadequado quando tratamos de mídias sociais. Nelas a palavra de ordem é avaliar como os usuários estão interagindo com as páginas da empresa. Veja quantas pessoas deixam rapidamente a página x, permanecem por um bom tempo navegando, registram seus comentários, indicam e fazem marcações para a página, blogam sobre a empresa e/ou retuitando seus assuntos, geram links para a empresa.

*Luiz Alberto Ferla, administrador e engenheiro pós-graduado em planejamento estratégico, é CEO Talk Interactive – de relacionamento digital.
Artigo publicado originalmente na Revista Você RH

5 de julho de 2010

Colunista aborda Geração Y

Ouça o comentário do colunista da CBN sobre Geração Y e saiba como essa geração está revolucionando o modo  de pensar e o mundo corporativo!



As mídias sociais têm um importante percentual de responsabilidade nesta nova realidade!
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